GPORT

18 de fevereiro de 2025

MPT determina a convocação de mais Guardas Portuários concursados no Ceará

A manifestação, que faz parte de Ação Civil Pública, ocorreu após a fiscalização presencial do MPT constatar que a Companhia Docas do Ceará ainda possuía vigilantes terceirizados executando os serviços exclusivos de Guardas Portuários. O Ministério Público do Trabalho (MPT) requereu a convocação imediata de guardas portuários aprovados em concurso público na Companhia Docas do Ceará (CDC). A decisão faz parte da Ação Civil Pública nº 0000233-26.2018.5.07.0008, que visa regularizar a situação de terceirização indevida nos serviços de segurança portuária. A manifestação do MPT ocorreu após fiscalização presencial constatar que a CDC ainda mantinha 64 vigilantes terceirizados executando atividades exclusivas de guardas portuários. Este cenário persiste apesar de decisão anterior do MPT, que havia determinado a substituição desses vigilantes por guardas portuários concursados. Na ocasião, a CDC acatou parcialmente a decisão, mantendo um contingente de vigilantes terceirizados, mesmo com 33 guardas portuários aguardando convocação do cadastro reserva do último concurso. A fiscalização presencial reforçou a necessidade de uma intervenção mais contundente. O MPT requereu a notificação da CDC para que, no prazo de 30 dias, substitua todos os vigilantes terceirizados por guardas portuários concursados. A determinação inclui a convocação, nomeação e posse dos candidatos do cadastro de reserva, em número correspondente aos vigilantes terceirizados atualmente em atividade. Os guardas portuários desempenham um papel crucial na segurança e proteção das áreas portuárias, atuando diretamente na prevenção e combate a crimes. A substituição dos vigilantes terceirizados por guardas concursados visa fortalecer a segurança nos portos, garantindo que os serviços sejam prestados por profissionais devidamente capacitados e com a devida investidura legal. A Companhia Docas do Ceará tem agora 30 dias para atender à determinação do MPT. Caso contrário, estará sujeita a sanções legais. A expectativa é que a substituição dos vigilantes por guardas portuários concursados reforce a segurança e traga maior tranquilidade para todos que dependem dos serviços portuários no Ceará.
26 de novembro de 2022

Grupamento de Ações Extraordinárias da Guarda Portuária participa do 1° Seminário Interagências da Polícia Civil de São Paulo.

Agentes do Grupamento de Ações Extraordinárias (GAEX) da Guarda Portuária do Rio de Janeiro marcaram presença no 1º Seminário Interagências da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Evento nacional que reuniu os maiores especialistas em operações especiais do Brasil. Comunidades federativas estiveram reunidas no Campus II da Academia de Polícia Civil (Acadepol), em Mogi das Cruzes, para troca de experiências e aprendizado de novas técnicas. O evento foi organizado pelo Grupo Especial de Reação (GER-DOPE) da Polícia Civil, teve apoio da Acadepol e da Tier One Tactical Solutions. Durante o evento ocorreu a Reunião Anual do Comitê Nacional dos Coordenadores de Grupos de Operações Policiais Especiais (CN-COPE 2022). Fonte: GAEX GPort/RJ
21 de agosto de 2021

Operação conjunta apreende mais de 300 kg de cocaína em navio no Porto de Santos, SP

Droga foi encontrada em uma operação conjunta realizada nesta sexta-feira (20), envolvendo a Receita Federal, Polícia Federal, Guarda Portuária e Marinha do Brasil. Mais de 300 kg de cocaína foram localizados e apreendidos em um navio no Porto de Santos, litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (20). A droga foi encontrada em uma operação conjunta envolvendo a Receita Federal, Polícia Federal, Guarda Portuária e Marinha do Brasil. De acordo com a Receita, foram localizadas várias bolsas de cocaína em um navio panamenho atracado no Porto de Santos. A Alfândega de Santos informou que, inicialmente, foram realizadas buscas na praça de máquinas e em outros locais internos da estrutura do navio. Após minucioso trabalho das equipes, foram localizadas seis sacolas de cocaína, pesando 174,47kg. Entretanto, como já houve situações em que bolsas contendo cocaína foram ocultadas no compartimento denominado “sea chest”, foi solicitada a atuação de mergulhadores do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste da Marinha do Brasil. Esse compartilhamento, conforme explica a Receita, fica abaixo da linha d’água, e é utilizado para coleta de água do mar para suprir os sistemas de refrigeração do navio. Após novas buscas, foram localizadas mais cinco sacolas preparadas e ocultadas naquele compartimento pesando 154,48 kg, totalizando onze sacolas de cocaína e 328,95 kg. Segundo a Receita Federal, as diferentes formas de ocultação da droga (no interior do navio e no compartimento abaixo d’água) levam as autoridades a suspeitarem que possa ter ocorrido a atuação de quadrilhas diferentes, que escolheram o mesmo navio para a tentativa do envio da droga para o exterior. Conforme informado ao G1, o navio estava carregado com açúcar e tinha como destino Lagos, na Nigéria. A droga foi apreendida pela Polícia Federal, que prosseguirá com as investigações. Fonte: G1