PORTO DO RIO DE JANEIRO

23 de maio de 2022

Guarda Portuária recebe capacitação em Gerenciamento e Negociação em Crises

A Guarda Portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) participou, pela primeira vez, do XVI Curso de Gerenciamento e Negociação em Crises (GNC), ministrado pelo Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT/DIREX/PF). O treinamento aconteceu no período de 2 a 13 de maio, em Brasília/DF. O superintendente da Guarda Portuária, José Tadeu Diniz, representou a Autoridade Portuária, responsável pela administração dos Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, a convite da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Conportos), que vem buscando a capacitação contínua dos integrantes das comissões estaduais (Cesportos) para os desafios da segurança pública nos complexos portuários nacionais. Durante as 86 horas de aulas práticas e teóricas, os alunos – em sua maioria policiais e delegados federais – adquiriram conhecimento sobre a doutrina de Gerenciamento de Crise, de caráter científico, além de técnicas de negociação. “Foi um treinamento imersivo de grande valia na preparação das forças de segurança, visando uma atuação eficiente em ocorrências extremas que coloquem em risco a vida de outras pessoas, evitando atitudes e desempenhos amadoristas e a perda de controle da situação”, ressaltou José Tadeu Diniz. Para o superintendente, o curso foi uma excelente oportunidade de aprimorar sua liderança na Guarda Portuária: “Foi um grande aprendizado acerca de condutas preventivas, proativas e protetivas no gerenciamento de crises, que contribuirá muito na nossa missão de manter o sistema de prevenção e repressão a atos ilícitos nos portos e no cumprimento da legislação nacional e do Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS Code)”. Fonte: Defesa Em Foco
22 de março de 2022

Guarda Portuária realiza curso de Abordagem de Alto Risco em Ambiente Portuário

Os guardas portuários da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) participaram, nos dias 17 de fevereiro e 9 de março, de cursos de Abordagem de Alto Risco em Ambiente Portuário, ministrados pelo grupo Abrapam. O objetivo foi capacitar os participantes nas táticas de abordagem de pessoas, por meio do ensinamento de técnicas desenvolvidas no Brasil, Estados Unidos e Israel. Segundo o superintendente da Guarda Portuária da Docas do Rio, José Tadeu Diniz, as técnicas compreendem imobilização de suspeitos, legalidade da abordagem, avaliação de perfis e linguagem corporal, mentalidade de combate, algemação × Súmula Vinculante no 11 STF, retenção de armas, Regra de Tueller (que estabelece parâmetros para utilização da força contra indivíduos armados com facas), abordagem a grandes veículos, abordagem para simples averiguação, técnicas contra emboscadas e aspectos legais no uso da força. “Esse treinamento visa preparar os guardas para um procedimento sem truculência, dentro da Lei e que traga segurança para os agentes e suspeitos durante a abordagem”, explica Diniz. O diretor-presidente da Docas do Rio, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, ressalta que a Autoridade Portuária tem investido em novas tecnologias e inovações, mas que o fator humano é primordial: “A Guarda Portuária do Rio de Janeiro se tornou referência no país em qualificação, porque temos um programa de capacitação continuada para a atualização de seus membros com relação aos procedimentos operacionais de acordo com os protocolos internacionais de segurança portuária”. Fonte: ASSCOM CDRJ
21 de fevereiro de 2022

Guarda Portuária participa de operação integrada para desembarque de urânio no Porto do Rio de Janeiro

No intuito de coibir possíveis incidentes durante o desembarque de uma carga de urânio que chegou ao Porto do Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro, foi realizada uma série de ações integradas, sob a coordenação da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis no Estado do Rio de Janeiro (CESPORTOS – RJ). A Guarda Portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) participou do plano operacional de descarga do navio BBC Aquamarine, que envolveu também equipes da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PM), além da empresa ICTSI – Rio, arrendatária do terminal de contêineres, onde a embarcação atracou. O transporte da carga nuclear foi monitorado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) desde a origem do navio, no Porto de Rotterdam, até o Porto do Rio de Janeiro. Já na fase portuária da operação, a CESPORTOS – RJ assumiu a coordenação e acompanhou as ações integradas das diversas instituições envolvidas, diretamente do Centro de Comando e Controle de Segurança Portuária (CCCSP) do Porto do Rio de Janeiro. A unidade de segurança, operada pela Guarda Portuária (GPort), monitora imagens de câmeras em todo o perímetro do porto, incluindo a área marítima da poligonal portuária, permitindo acompanhar a chegada do navio desde a entrada pelo canal de acesso, na entrada da Baía de Guanabara. Segundo o superintendente da GPort, José Tadeu Diniz, o Nível de Proteção – MARSEC (Maritime Security) foi elevado para o Nível 2, nos termos do ISPS-Code (sigla inglesa para Código Internacional de Proteção a Navios e Instalações Portuárias) e da Resolução nº53/2020-CONPORTOS. “Além do monitoramento da operação e do perímetro, foram adotadas outras medidas adicionais de segurança importantes para o sucesso da operação como incremento no efetivo de vigilantes do terminal privado, implementação de barreiras até o costado, reforço no controle de acesso ao terminal, restrição do acesso de embarcações não autorizadas e estabelecimento de um canal de comunicação entre o CCCSP e as instituições envolvidas”, ressaltou. Após a descarga bem-sucedida, o superintendente Diniz informou que o Grupamento de Ações Extraordinárias da Guarda Portuária (GAEX/SUPGUA) foi responsável pela escolta e segurança do comboio de transporte dos dois contêineres de material radioativo no interior do porto organizado até o acesso do portão 24, no Caju. A partir desse ponto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar assumiram a escolta do comboio até o destino – a Fábrica de Combustível Nuclear das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), localizada em Resende/RJ. Dentre as ações executadas pelas demais instituições que participaram da operação integrada, o deslocamento do navio desde o embarque do prático até a atracação, foi acompanhado por embarcações da CPRJ, fazendo a varredura do canal, e do Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM/PF), que fez a escolta e segurança aproximada. Já o Comando de Operações Táticas (COT/PF) atuou como polícia especializada em combate à emergência envolvendo material nuclear. O Grupo Especializado em Bombas e Explosivos (GBE/PF), por sua vez, fez a inspeção prévia e varredura das carretas responsáveis pelo transporte da carga. Fonte: ASSCOM-CDRJ